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Uma corrida de fundo no meio da incerteza:
Já existe uma data para a vacina contra a Covid-19?
O coronavírus, até à data, permanece aquele vírus pouco conhecido contra o qual todos continuam a lutar, mais concretamente, 213 países, quase todos os do planeta.
Quase um ano depois deste golpe para a saúde pública, a Covid-19 infetou 27,3 milhões de pessoas, das quais 900.000 não foram capazes de vencer a doença.
É por isso que encontrar a vacina para erradicar esta doença se tornou a missão principal, mas quanto tempo falta para que ela veja a luz e termine de uma vez por todas com esta perturbante pandemia?
Encontrar a vacina: uma contagem decrescente
Depois de verem o caos que a doença estava a causar à população, laboratórios de todo o mundo iniciaram uma corrida de fundo para encontrar a vacina que detenha o vírus porque, embora não seja a única forma de o deter, é a mais eficaz.
Não há dúvida, nunca antes a ciência agiu tão rapidamente, com tantos recursos e de uma forma tão coordenada para erradicar o mesmo problema.
Numerosos projetos estão em marcha
Especificamente 160, dos quais 23 já se encontram numa fase avançada como os da Universidade de Oxford e AstraZeneca. Entre estes 23 projetos mais avançados, 6 estão na fase 3 da investigação, com as vacinas a serem testadas em grande escala.
O que é claro é que, embora o processo esteja a ser acelerado ao máximo, há fases que não podem ser mais céleres, tais como as de aguardar para saber como o organismo reage após a administração da vacina, uma situação que requer meses de testes.
Mas quanto tempo leva para se obter uma vacina?
Numa circunstância normal, o desenvolvimento de uma vacina demora geralmente até 10 anos, mas com o ritmo a que a investigação do coronavírus avança, as estimativas mais positivas apontam para que a vacina possa estar desenvolvida no prazo de 1 ano.
A situação em Espanha é otimista
O presidente do país, Pedro Sanchez, anunciou que Espanha deverá começar a fornecer a vacina contra a covid-19 em dezembro deste ano, vacina que chegará a três hospitais espanhóis, onde serão coordenados testes em 190 voluntários.
Os hospitais madrilenos de La Paz e La Princesa e o Hospital Universitario Marqués de Valdecilla, em Santander, foram os pioneiros no recrutamento de pacientes para este teste.
O Ministro da Saúde declarou que, se os testes clínicos superarem as devidas garantias, o nosso país poderá contar em dezembro com três milhões de doses provenientes das 30 milhões de doses que a União Europeia terá.
E, quem será vacinado primeiro?
Isso é algo que é evidente, e, tal como a Europa e o senso comum definiram, a vacina será administrada em primeiro lugar àqueles que têm um maior risco de contrair a Covid-19.
Quem são essas pessoas? Os grupos mais vulneráveis e de maior risco, tais como profissionais da saúde, adultos com mais de 65 anos ou os que precisam de ser imunizados mais cedo devido a qualquer patologia ou doença que represente um risco para a saúde.
Podem ocorrer contratempos
E com esta contagem decrescente, estão a ser tomadas medidas arriscadas, como o início da fase clínica em humanos antes do fim da fase em animais ou o início da produção em massa da vacina antes mesmo de sabermos se será eficaz.
O medo, a incerteza e a ansiedade fazem parte desta situação, mas devemos ter esperança no sucesso da vacina, não só na sua eficácia, como também de que deve ser produzida em grande escala e no menor tempo possível.
Por isso, entretanto...
Responsabilidade e mais responsabilidade, porque enquanto a eficácia e segurança das vacinas são rigorosamente revistas e avaliadas, as medidas preventivas estabelecidas devem continuar: distanciamento físico e muita higiene com utilização de máscaras cirúrgicas e géis hidroalcoólicos fornecidos pela RH Amenities.
Quando chegar a boa nova de que a vacina está aqui, tudo isto passará e ficará como uma memória amarga. Juntos vamos conseguir.